O pinheiro-manso é uma árvore conífera de copa ampla, com folhas em forma de agulha, nativa em Portugal, muito valorizado pelas suas pinhas, pinhões, madeira e resina. Podendo atingir os 25 metros de altura quando adulto, constitui-se como uma presença importante para a sobrevivência da fauna nos ecossistemas onde predomina, fornecendo alimento e habitat para aves e roedores. Em Portugal é amplamente plantado, encontrando-se distribuído por todo o país mas maioritariamente a sul do Tejo (e com destaque para o distrito de Setúbal). Tolera bem a seca e o calor assim como os ventos marítimos, adapta-se a vários tipos de solo e resiste muito bem a pragas e a doenças (comparativamente a outras espécies endémicas da região mediterrânea). Por ser uma espécie pouco exigente e que sobrevive em condições adversas, é muito utilizada em ações de reflorestação de zonas áridas e para combater a erosão dos solos, razão pela qual terá provavelmente sido uma das espécies plantadas nesta Mata, que tinha como objetivo impedir a progressão das areias dunares para o interior.